Dia Internacional do Sushi: curiosidades e dicas para garantir o que há de melhor 6q331x

Tradicional prato japonês se popularizou no Brasil e vê mercado ainda em franca ascensão
A culinária japonesa ganhou espaço significativo entre os brasileiros, com o sushi se destacando, especialmente em rodízios. Embora o salmão seja um dos mais populares, o Brasil possui uma variedade de pescados que merece ser explorada. Para garantir a frescura do peixe, é fundamental seguir algumas orientações.
A paixão pelo sushi é evidente e um exemplo está São Paulo, que abriga mais de 4 mil restaurantes japoneses, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (AbraselSP). Para comparação, a cidade possui cerca de 6,6 mil pizzarias. Além disso, a culinária japonesa ocupa a quarta posição entre os pedidos no iFood, com impressionantes 48 milhões de solicitações mensais.
Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 4,6 milhões, cerca de 12,7% dos pedidos mensais. Já Minas Gerais é o estado com a medalha de bronze que, mesmo longe do mar, é responsável por 4,6 milhões do ano, ou 6% dos pedidos mensais.

O horário de consumo dos pedidos de sushi é o da noite (18h – 00h), sendo 3,11 milhões de entregas realizadas mensalmente, representando 80% dos pedidos feitos.
Já o almoço (11h – 15h) é responsável somente por 577 mil dos pedidos mensais de sushi feitos na plataforma, seguido pela madrugada (00h – 07h), em que são cerca de 36,27 mil entregas do prato por mês.
E nem o café da manhã (07h – 11h) está livre de ser usado como desculpa para apreciar o prato. Segundo o iFood, o período é responsável por 7,55 mil dos pedidos mensais de sushi no aplicativo.
Não é por acaso que São Paulo e outros locais do Brasil celebram o Dia Internacional do Sushi, comemorado em 1º de novembro, com promoções e outras vantagens. Essa data foi estabelecida em 1961 pela Federação Nacional das Associações do Sushi do Japão, coincidentemente com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, quando o pescado se torna mais gordo e a nova safra de arroz está disponível.
Historiadores afirmam que o sushi é uma evolução de uma técnica de conservação do Sudeste Asiático chamada “narezushi”, que consistia em prensar o peixe entre camadas de arroz e sal, ando por um processo de fermentação que poderia durar de dois meses a um ano. Ao longo dos séculos, essa preparação ou por várias alterações, substituindo o processo fermentativo pelo uso de arroz temperado com vinagre. Atualmente, o sushi é consumido fresco, e sua introdução no Brasil está ligada à imigração japonesa no início do século XX.
Dicas
Embora a preparação do sushi pareça simples, envolvendo basicamente um bolinho de arroz com uma fatia de peixe, o processo é repleto de detalhes essenciais. O arroz, conhecido como shari, deve ter grãos inteiros e firmes, com um equilíbrio entre acidez e doçura. A escolha do peixe também é crucial. Para selecionar o melhor, é fundamental atentar-se ao cheiro fresco do mar e às características visuais do pescado. Peixes inteiros devem ter olhos brilhantes, guelras vermelhas e escamas firmes. Além disso, a carne deve apresentar firmeza ao toque.
Contrariando a crença popular, os japoneses não consomem peixe cru diariamente; o sushi é reservado para celebrações. Por lá, a preferência recai sobre opções como o atum, de sabor mais intenso, em contraste com o adocicado salmão, tão apreciado no Brasil. O bluefin, conhecido como “rei dos atuns”, destaca-se pela sua textura e teor de gordura, o que contribui para sua alta valorização.
Mais caros x baratos
Apesar da preferência por peixes mais nobres, chefs afirmam que não é necessário optar sempre pelos mais caros. Peixes como cavalinha e pargo podem ser opções íveis e saborosas. O importante é priorizar a frescura. Peixes congelados podem perder líquidos e alterar a textura, sabor e coloração, comprometendo a apresentação. Contudo, se congelados corretamente, essa técnica pode ser utilizada sem afetar a qualidade.
Por fim, recomenda-se evitar o consumo de peixes de água doce em sushis e sashimis, devido a possíveis sabores indesejados e texturas desagradáveis. No entanto, a enguia, comumente capturada em rios, é uma exceção.
Fonte: CNN Ifood e outros / fotos FreePik