Ex-zagueiro do Lajeadense ganha espaço no futebol nacional 1u4u4i
Por Redação / Agora no Vale Publicado 15/12/2021
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Laércio Soldá esteve no vice-campeonato do Santos na Libertadores, foi o melhor jogador da final do Gauchão pelo Caxias e atualmente veste a camisa da Chapecoense
Laércio Soldá esteve presente nos principais títulos conquistados pelo Lajeadense em sua história recente. O atleta natural de Marau chegou ao Estádio Alviazul em 2011, aos 17 anos, e se profissionalizou como jogador de futebol em Lajeado.
Jogando como zagueiro, conquistou títulos como a Copa Fernandão, Recopa Gaúcha e Copa Sul Fronteira, além de estar na campanha do vice-campeonato estadual em 2013. Laércio deixou o clube do Vale do Taquari em 2016.
Laércio esteve presente nas principais conquistas recentes do Lajeadense
Após, o zagueiro ou pelo Caxias (onde foi eleito melhor jogador da final do Gaúchão vencida pelo Grêmio), Boa Esporte Clube de Minas Gerais e Santos. No clube paulista, teve o auge da carreira ao participar da campanha até a segunda colocação da Libertadores da América.
Laércio Soldá foi melhor jogador da final do Gauchão, em 2020, pelo Caxias do Sul. Título da competição ficou com o Grêmio
Atualmente, Laércio defende as cores da Chapecoense (Santa Catarina). O contrato com o clube rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro termina neste mês e o atleta de 28 anos aguarda detalhes para saber se continuará em Santa Catarina ou se buscará uma nova equipe para 2022.
Em entrevista ao Agora no Vale, Laércio relembra a agem pelo Lajeadense, fala de atletas que lhe inspiram e cita um clube que gostaria de defender.
Entrevista
Agora no Vale – Como foi que chegou até Lajeado?
Laércio Soldá – Joguei o sub-13 e sub-15 pelo Vilanova de o Fundo. Depois fui para o Ypiranga de Erechim. O clube não tinha juniores na época. Então fiquei sabendo de um teste do Lajeadense para a categoria juniores. Eu vim e ei.
Agora no Vale – Qual o momento mais marcante nesses cinco anos do Lajeadense?
Laércio Soldá – O que marca o Lajeadense sempre foi a união do grupo e a maneira como os funcionários nos tratavam. Era uma família. A gente estava em prol da mesma causa. Ficamos campeões por causa desses detalhes. Para mim, um título marcante foi a Copa Fernandão, em 2014, pois estava jogando e foi o primeiro como profissional atuando.
Agora no Vale – Alguma lição que aprendeu no Lajeadense?
Laércio Soldá –O Lajeadense aprendi que nada resiste ao trabalho. O resultado dentro de campo só ocorre por causa do trabalho. Vi exemplos do Gabriel (Rybar Blos) que foi pro Grêmio em função disso, além do Moisés (Wolschik).
Agora no Vale – No Santos, quase foi campeão da Libertadores em 2020. Como foi essa campanha na sua avaliação?
Laércio Soldá – Pra mim foi uma realização pessoal jogar uma competição desse nível. Porém, para ficar coroado faltou o título que não ganhamos por detalhes. O sentimento que fica é de querer algo a mais, mas sou grato por ter chegado tão longe.
Agora no Vale – Quais partidas te marcaram mais nessa Libertadores
Laércio Soldá – Dois momentos que me marcaram foi o gol contra o Grêmio (4×1). Estava em um momento adverso da partida. Outro momento foi o jogo na La Bombonera contra o Boca Junior, na semifinal (0x0). Entrei aos 80 minutos e estava uma partida muito tensa e empatada sem gols. Foram jogos com responsabilidade muito grande e eu consegui dar conta do recado.
Agora no Vale – Está hoje na Chapecoense. O que representa para ti fazer parte de um elenco Que se tornou conhecido mundialmente após a tragédia de 2016?
Laércio Soldá – É motivo de orgulho pois é um time querido por todo o brasileiro. Quando a gente entra na arena Pondá, tem um sentimento diferente. Esse ano acabamos não conseguindo bons resultados, mas não foi por falta de esforço.
Agora no Vale – Um jogador que lhe inspira?
Laércio Soldá – Pelo futebol que vem jogando e nível técnico o Marquinhos (PSG) está sendo o melhor na posição. Mas tem muito que se mantiveram em alto nível e eles precisam treinar muito. Sérgio Ramos (PSG) está lá por causa disso.
Eu sempre falo que não me arrependo de tudo o que fiz. Sou um cara muito feliz pelo que conquistei… vou tentar me manter, mas estou muito feliz pois a gente consegue algo mais…
Agora no Vale – Clube que gostaria de jogar?
Laércio Soldá – Por ser gaúhco, tenho muita simpatia com o grêmio. Tem mais minha cara com profissional, nada contra o Inter. Posso dizer que me sinto confortável de jogar na Arena.
Agora no Vale – Qual a avaliação da carreira aos 28 anos?
Laércio Soldá – Sempre falo que não me arrependo de tudo que fiz. Sou muito feliz pelo que conquistei com o meu trabalho de forma honesta. Vou tenatr me manter, mas quero algo mais. É preciso aproveitar o máximo, pois a carreira do jogador de futebol é curta.